Um relato do século XIX acerca dos muçulmanos no Brasil. Descrição, práticas e impressões
Paulo Daniel Farah
"Na segunda metade do século xix, um imã iraquiano viajou ao Brasil em um navio do Império Otomano cuja rota se alterou devido a tempestades. Abdurrahman al-Baghdádi permaneceu no país de dois anos e meio a três anos, a partir de junho de 1866, com o intuito de « aprimorar » as práticas religiosas dos muçulmanos de origem africana que encontrou no Rio de Janeiro, na Bahia e em Pernambuco. No relato que escreveu sobre a experiência, al-Baghdádi descreve como os muçulmanos que viviam no Brasil rezavam, como celebravam o Ramadã, reuniam-se e recitavam o Alcorão. Durante suas aulas, dedicou-se a lhes explicar minuciosamente os pilares (arkán) do Islã e a forma que acreditava própria à implementação deles."
"Na segunda metade do século xix, um imã iraquiano viajou ao Brasil em um navio do Império Otomano cuja rota se alterou devido a tempestades. Abdurrahman al-Baghdádi permaneceu no país de dois anos e meio a três anos, a partir de junho de 1866, com o intuito de « aprimorar » as práticas religiosas dos muçulmanos de origem africana que encontrou no Rio de Janeiro, na Bahia e em Pernambuco. No relato que escreveu sobre a experiência, al-Baghdádi descreve como os muçulmanos que viviam no Brasil rezavam, como celebravam o Ramadã, reuniam-se e recitavam o Alcorão. Durante suas aulas, dedicou-se a lhes explicar minuciosamente os pilares (arkán) do Islã e a forma que acreditava própria à implementação deles."